quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Apenas 11% dos líderes participaram de programas de desenvolvimento



Segundo estudo, maior parte dos líderes, 33%, ocuparam o cargo por conta de contratações externas


Muito se fala da importância de programas de desenvolvimento de carreira dentro das empresas, contudo uma pesquisa realizada pela consultoria DDI (Development Dimensions International) revela que apenas 11% dos líderes conquistaram a posição de liderança por meio de tais programas.

De acordo com o estudo, a maior parte dos líderes, 33%, conquistaram a posição por contratações externas. Este número é ainda maior entre os gerentes de serviços empresariais, 56%, e bastante expressivo entre os de alta tecnologia, 30%.

No geral, ainda conforme a pesquisa, 20% dos líderes adquiriram a posição como recompensa por conta de suas habilidades técnicas; 12%, porque eram vistos como líderes naturais pelos outros membros da equipe; enquanto 11% se tornaram líderes porque não havia mais ninguém para desempenhar a função.

Os resultados menos expressivos, e mais indesejáveis na opinião dos autores do estudo, são os líderes que conquistam a posição porque pediram a promoção (9%) ou devido ao percurso escolar – porque cursaram um MBA (Master Business Administration), por exemplo – (4%).



Os motivos para almejar a liderança


A pesquisa da DDI observou ainda porque os profissionais querem se tornar líderes, e se, por um lado, o estudo considera que a maneira como as pessoas conquistam tais cargos não seja a ideal, por outro, os motivos para que alguém almeje um cargo de liderança também não são os mais adequados.

Para 50% dos profissionais, o cargo de liderança significa apenas maior compensação financeira. Outros 33% consideram esta a única forma de desenvolver a carreira, enquanto que 21% querem um cargo de liderança por causa do maior poder e influência, motivos considerados não suficientes para manter um profissional motivado e envolvido.


Dentre as razões avaliadas como positivas, a pesquisa aponta o desejo de desenvolver habilidades e melhorar (39%), desejo de contribuir com a empresa (33%) e a vontade de liderar (23%).


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sexta-feira, 19 de novembro de 2010


"Com proposta inovadora, chega ao mercado a Revista Administradores."



Uma revista que ninguém esperava. É com esse espírito que a Administradores está chegando ao mercado, quebrando paradigmas e reinventando a maneira de falar sobre o mundo dos negócios. Com um projeto gráfico bastante diferenciado do que se costuma ver no segmento, a publicação tem por princípio a abordagem descomplicada dos mais diversos assuntos relacionados à Administração.

Além de contar com o know-how da equipe que tem feito do Portal Administradores o maior site de Administração e Negócios do mundo em língua portuguesa, a revista foi pensada levando em conta as mais variadas ideias de pessoas da área. "Conversamos bastante com os leitores do www.administradores.com.br, trocamos ideias com professores, profissionais, acadêmicos de administração do Brasil e de vários países do mundo que são referência em Administração", conta Leandro.

"Queremos aproveitar nossa experiência como o mais acessado veículo on-line voltado à área de Administração e Negócios do país para ampliar a difusão de conhecimento com uma interface mais inovadora e dinâmica", destaca Fábio Bandeira de Mello, editor da Administradores.


Assinaturas

Para esse mês de lançamento, a Administradores está com uma super promoção, dando 50% de desconto nas assinaturas anuais.

Para assinar, acesse www.administradores.com.br/revista


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sábado, 13 de novembro de 2010

Marketing 3.0


Philip Kotler: as empresas precisam reinventar o marketing


A máxima do marketing sempre indicou que basta colocar produtos com uma boa qualidade e preços baixos para conquistar bons resultados em um negócio. Mas será que essa afirmação ainda vale para os dias de hoje?
De acordo com Philip Kotler, a maior autoridade mundial em marketing, essa realidade está mudando e, em breve, apenas isso não será o suficiente.
Em sua palestra no HSM ExpoManagement, Kotler indicou que os clientes estão mais exigentes. Mas essa exigência não é apenas na qualidade de um produto ou serviço. Os consumidores estão passando a escolher produtos e empresas que satisfaçam suas necessidades mais profundas de ética, valores e idealismo.
"Cada vez mais os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. (...) As pessoas buscam empresas que atendam suas mais profundas necessidades sociais e ambientais em missão, visão e valores", revela Kotler.
A consequência disso é que o cenário corporativo e as ações das empresas também estão se adaptando para atender essa demanda de consumidores cada vez mais conscientes. Segundo Philip Kotler, "começou uma nova fase na relação do planejamento das organizações para atrair esses 'novos consumidores'", que pode ser chamada de Marketing 3.0.

Marketing para dentro
Kotler explica que o marketing não pode estar voltado apenas para os clientes, mas também deve ser pensados para os funcionários. "É preciso fazer com que os funcionários estejam satisfeitos em trabalhar na empresa. É preciso tratar os funcionários como clientes, não para influenciá-los, mas para atender suas necessidades", afirma.

Contrate um nerd
Kotler indica também que em todas as áreas de marketing devem existir jovens conectadas o tempo todo na internet, os seja, os verdadeiros nerds. Com a explosão das redes sociais, é importante ter pessoas que saibam dialogar bem através desses meios.
"Seu departamento de marketing tem que ter essa gente jovem pra trabalhar com o atual grupo", indica. Nesse ponto, Kotler recomenda que é preciso explorar ao máximo as redes sociais - como o Twitter e o Linkedin - e aprender e melhorar nos os pontos que estão sendo ditos sobre a empresa nesses espaços. "Parte do foco de marketing tem que ser voltada para as redes sociais", defende.

Quem já começou o Marketing 3.0
Kotler indica que são poucas as empresas que já entenderam essa nova demanda do marketing. De acordo com o guru, 70% das empresas estão em um estágio de marketing 1.0, 25% já estão no marketing 2.0 e apenas 5% vivem a realidade 3.0. Sendo que essa projeção está evoluindo de forma gradativa.
Uma dessas empresas que está direcionando suas ações e apresentando novas perspectiva de negócios para transformar a vida dos consumidores é a S.C. Johnson.
A empresa é destaque em seu segmento por posicionar-se como uma empresa familiar, sustentável, especializada em produtos de limpeza e buscar dar as melhores condições de trabalho aos seus funcionários como forma de aumentar sua produtividade. "A Jonhson procurou trabalhar com a comunidade. Através de valores que focavam o social, ela buscou criar um valor econômico sustentável", indicou Philip Kotler.

Os atributos das novas empresas
De acordo com o pensador, "o marketing passou de ser apenas um processo de vendas e publicidade para ser um conjunto de processos em criar, comunicar, transmitir e entregar valor".
Veja algumas outras características desse novo marketing 3.0 apontadas na palestra de Philip Kotler:
- Marketing da missão: a missão é ajudar o cliente a realizar suas aspirações e seu lado da compaixão
- Marketing de valores: mostrar valores para buscar novos que façam a diferença
- Marketing da visão: transmitindo a visão de sustentabilidade corporativa para os acionistas, colaboradores e consumidores
- Uma marca ser forte hoje não significa que será forte assim para sempre. Tem que se fazer mais do que uma manutenção da marca, é necessária a criação de marca. Ela deve empolgar.
- As marcas terão que oferecer "significado" e "autenticidade" através de novos valores e uma nova visão mercadológica


Philip Kotler
É autor das mais importantes obras já editadas na área, traduzidas para mais de 20 idiomas e que ultrapassam a marca de cinco milhões de cópias vendidas em 58 países. Ao todo, Kotler escreveu 44 livros, sendo que 13 foram publicados nos últimos cinco anos.

FONTE: www.administradores.com

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Qual será a minha área de atuação?

GESTÃO SISTÊMICA


Trata-se da integração de todas as áreas da empresa, desde a alta gerência até o chão de fábrica assegurando o cumprimento de prazos, manutenção da qualidade, competitividade e equilíbrio de ações de maneira a proporcionar diferencial competitivo garantindo sobrevivência e credibilidade no mercado com visão de futuro.

Este conceito é fundamentado na Teoria geral de sistemas, rompendo barreiras funcionais e gerando melhor visualização dos impactos ocasionados por decisões individuais na organização como um todo, sendo estes positivos ou negativos.

Desta forma a aceitabilidade e adequação do modelo dependem de cada empresa, atuação no mercado e principalmente a cultura organizacional definindo todas as variáveis existentes que possam implicar diretamente na empresa.

Referência: Chiavenato, Idalberto. (2000). Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro:Campus


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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Qual será a minha área de atuação?


OS&M - Organização, sistemas e métodos


O Profissional de OS&M


O profissional de OS&M representa uma peça de grande importância dentro das empresas. Sua atuação pode levar a organização ao alcance de seus objetivos e a eficiência e eficácia da força de trabalho.


As atividades de OS&M são bastante pragmáticas e, não poderia deixar de ser, metódicas. Para não tornar as atividades de OS&M cansativas e enfadonhas, o consultor deve ter uma filosofia de atuação perante os usuários da empresa de maneira adequada e saber estimular a equipe para a importância das atividades dentro das empresas. Agindo assim, OS&M se tornará uma atividade menos árida e terá reconhecido seu espaço dentro das organizações.


Chiavenato (1999) descreve que há pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o administrador possa executar eficazmente o processo administrativo: a habilidade técnica, a humana e a conceitual. A habilidade técnica consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação. A habilidade humana consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz. Já a habilidade conceitual consiste na habilidade para compreender as complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização.


A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direção.


Tais habilidades podem perfeitamente ser estendidas aos profissionais que atuam na área de OS&M. Principalmente porque o foco principal é a estruturada da empresa onde é a atuação desse profissional e, onde também as três habilidades se encaixam. Deve, entretanto haver um equilíbrio na apresentação destas habilidades.


O profissional de OS&M pode atuar na organização como assessoria ou como parte integrante da unidade de linha e pode ser de dentro da organização ou de fora dela.


Sendo ele de fora da organização às vantagens são as suas experiências em outras estruturas e facilidade para lidar com as mudanças necessárias na estrutura uma vez que não existe vinculo nenhum com as pessoas. A desvantagem é o desconhecimento da estrutura em que ele está atuando, sendo necessário gastar maior tempo conhecendo para melhor tomada de decisão.


Sendo de dentro da organização ele certamente a conhece bem, o que representa uma grande vantagem. Por outro lado, uma grande desvantagem é a afinidade com as pessoas e setores, inibindo uma mudança necessária, com a proteção às pessoas e setores.



O lugar de OS&M na estrutura


As empresas devem tratar o assunto relacionado a OS&M como qualquer outro assunto.


Sem transmitir a ideia de um assunto sigiloso, trancado entre quatro paredes, levando as pessoas à desconfiança e à insegurança pela falta de esclarecimentos e comunicação.


Não se pode confundir o papel do profissional de OS&M com o papel do analista de sistemas. Enquanto o primeiro trabalha a estrutura da empresa, não se desviando da visão sistêmica, o segundo trabalha em assuntos relacionados à informática.


Devido a este tipo de equívoco, muitas empresas posicionam erradamente na sua estrutura a área de OS&M, misturando-a com a área de informática.


Por se tratar de uma área que interfere nas outras, provocando muitas vezes algumas mudanças, ela deve estar em uma posição que permita que ela faça isto. É importante definir se ela vai atuar como unidade organizacional de linha ou de assessoria. Diante de sua atuação, cabe melhor a ela uma unidade organizacional de assessoria, um staff. Portanto deve se posicionar em um nível hierárquico mais elevado dentro da organização, levando em consideração uma empresa de grande porte.


Em uma empresa de pequeno porte não há necessidade de uma área de OS&M, podendo ser lançado mão, quando necessário, do trabalho de um consultor ou mesmo capacitando um profissional da empresa para executar a função de analista de OS&M.


Em linhas gerais, entretanto, a posição mais adequada para a área de OS&M é junto da hierarquia maior, para lhe garantir autoridade nas mudanças necessárias.


Atribuições da área de OS&M


Podemos apresentar como ideia as atribuições da área de OS&M, que executa as atividades de levantamento, análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na empresa, relativos a planejamento, direção e controle, relativos a pessoal, relativas a organização e relativas às atividades específicas do departamento.






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