quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Metodologia do escritório de projetos.

As empresas de hoje, para crescer, se desenvolver e inovar, deverão apresentar uma estrutura organizacional bem consolidada e uma equipe bem instruída para dar suporte à concretização de seus planejamentos. No ambiente competitivo há a necessidade contínua de as organizações melhorarem seus desempenhos em projetos. Ou seja, procuram ferramentas e metodologias que garantam a qualidade de projetos por todo o ciclo de vida e em sua linha de base, que são: escopo, tempo e custos.

Em resposta às exigências de mercado, as organizações buscam a melhoria da elaboração e da execução de seus projetos, atrelando-os aos objetivos estratégicos que, junto à alta administração, apresentam diferencial diante das concorrentes através da qualidade do gerenciamento de seus projetos. Ou seja, maximizando as possibilidades de sucesso de seus empreendimentos.



O escritório de projetos ou Project Management Office “PMO” é um órgão ou grupo de pessoas criada dentro ou fora da organização que tem a função de implementar práticas e processos, padronizar diretrizes e gerenciar as metodologias conforme os projetos, programas e portfólios executados na empresa. Os executivos seniores são os patrocinadores da implantação do escritório, ou seja, são os responsáveis por custear a implementação do projeto. Segundo PMBOK (2012), os gerentes funcionais são pessoas-chave que desempenham uma função gerencial dentro de uma área administrativa ou funcional do negócio. A equipe do projeto é composta pelo gerente do projeto, pela equipe de gerenciamento do projeto e por membros da equipe que executam o trabalho, mas não estão envolvidos necessariamente com o projeto. O gerente do projeto é designado pela organização executora para atingir o objetivo do projeto. Ele precisa ser capaz de entender os detalhes do projeto, mas gerenciá-lo com uma perspectiva global.(Guia PMBOK)

A relação entre os componentes do escritório de projetos deve ser interativa, de modo que todos mantenham uma boa comunicação das atividades executadas e em andamento. Existem diferentes tipos de PMO (escritório de projetos, escritório de programas e escritório de portfólio) e estes são criados de acordo com as necessidades, cultura e estrutura organizacionais.


O “PMO” tem como objetivo a implementação da metodologia de gerenciamento de projetos definida pela empresa, visando promover a qualidade nos projetos de produtos ou serviços por meio da padronização dos processos. O escritório serve como fonte de orientação, documentação, capacitação e fomento às práticas relacionadas à gestão de projetos da empresa.Ele deve ser o ponto de referencia para stakeholders, gerentes de projetos e também para o time do projeto, sendo ele o local onde os projetos se realizam no papel, garantindo o armazenamento e distribuição das informações inerentes ao projeto, ferramentas e técnicas necessárias para o desenvolvimento dos mesmos, além de ser um estaleiro de conhecimento, tendo também a função de realizar treinamento e aperfeiçoamento da equipe do projeto, promovendo assim melhor desempenho no desenvolvimento de soluções para as organizações.

Os benefícios são muitos, embora alguns mereçam destaque:
  •  Propiciar o alinhamento dos projetos com as metas e objetivos organizacionais;
  •  Reduzir os custos dos projetos pela diminuição do retrabalho;
  •  Aumentar a produtividade da atividade;
  • Melhorar a qualidade dos produtos e dos serviços gerados pelos projetos;
  • Cumprir prazos, custos e requisitos de negócio;
  •  Aumentar a satisfação dos clientes.
É válido que as empresas utilizem de maneira eficiente o seu escritório de projetos, implementando e renovando, caso necessário, metodologias viáveis para a sua área de atuação, visando o melhor gerenciamento, controle e qualidade de seus produtos e serviços. 

Bruna Costa, Thamirys Linhares e Lucas Bernardes 
Diretoria de Projetos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Payback: O que é e como calcular


No mundo do empreendedorismo, muitas vezes falta adequação a alguns conhecimentos de gestão. O empreendedor de pequeno porte precisa lidar com vários setores da empresa, exercendo inúmeros papéis e acaba não conseguindo focar em uma só área de sua organização. É de vital importância o conhecimento do empresário em Gestão Financeira. São algumas nomenclaturas e especificidades que se bem usadas podem estruturar e direcionar finanças e orçamentos dentro da empresa. 


Abaixo veremos uma introdução ao Payback

Quando temos algum bem – seja material, seja capital  – podemos usufruir dele a qualquer momento, à medida que dele necessitarmos. Porém, quando emprestamos esse bem, estamos nos privando dele pelo tempo do empréstimo ou até conseguirmos sua posse novamente, e esperamos sempre obtê-lo da mesma forma e nas mesmas condições em que foi emprestado. É nesse contexto que conheceremos o significado de Payback.


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Payback, que em português significa retorno, é uma técnica de análise de investimento bastante utilizada atualmente. A definição técnica para payback é que ele calcula o tempo entre o investimento/empréstimo inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento/empréstimo. Em sua definição mais simples, "Trata-se de um método que mensura o tempo necessário para que sejam recuperados os recursos investidos em um projeto (BRAGA, 1998)."

Fórmula Payback: 

O método de Payback, segundo Gitman (2001), é largamente difundido, podendo ser utilizado tanto por grandes empresas para análise de pequenos investimentos, quanto por pequenas empresas, por ser um método simples e acessível. Trata-se, sobretudo, de um critério para avaliar riscos, tornando-se mais atraente para projetos que necessitam de recuperação de capital em espaço de tempo mais curto.

Vantagens do método Payback:

  • Cálculo simples e de fácil compreensão;
  • Fornece o grau de liquidez e o risco do projeto;
  • Aumenta a segurança nos negócios da empresa;
  • Avaliação adequada para projetos de tempo limitado.                                                                                           
Caroline Brito
Ex Analista Financeira

ADM Soluções

                                               

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Gerenciamento do tempo no trabalho: Foco nas atividades

As pessoas em geral costumam afirmar que não possuem tempo suficiente para exercer todas suas atividades. Nesse contexto, muitos podem não gerenciar seu tempo disponível de forma adequada, criando, muitas vezes, planilhas e listagens nas quais se constam todos seus afazeres. Diante disso, percebemos uma situação complexa: a falta de planejamento e organização das atividades diárias. É necessário evitar aquilo que não deve ser feito e atentar-se unicamente ao que é relevante.

Gerenciamento do tempo não é se tornar escravo do relógio, mas, controlar e realizar as atividades de forma lógica e coerente e não à mercê das pressões do dia a dia. Gestão do tempo não é guardar o tempo para si, adiantar ou atrasar uma hora do relógio. Logo, não é possível controlar o tempo, mas gerenciá-lo em benefício de nossas atividades diárias e alocar a energia necessária para realizá-las, pois não faz sentido despender uma grande quantidade de energia e de tempo para realizar uma atividade que não tem grande importância para a consecução dos seus objetivos.

Primeiramente, deve-se refletir sobre os objetivos a curto, médio e longo prazo, por exemplo, o que eu quero para esse dia, semana, mês, semestre ou ano. Então, depois de pensar sobre isso, você terá mais informações para montar o seu plano e pensar sobre as ações que terá que realizar para sair do ponto “A” e chegar até o ponto “B”. 

Segundo um antigo provérbio chinês: “Para além da nobre arte de fazer com que as coisas sejam feitas, existe a nobre arte de deixar as coisas por fazer. A sabedoria da vida esta na eliminação do não essencial.”. Então, após definir seus objetivos, é hora de definir suas prioridades, de determinar o que é importante e, para isso, pode-se utilizar duas regrinhas básicas. A primeira é: nunca coloque 100% das suas energias em uma atividade cotidiana, mas apenas 10% e reserve os outros 90% para o que é de fato importante. A outra é, segundo Pareto, das coisas que você faz no dia, 20% das tarefas traz 80% dos resultados. Logo você deve distinguir o que é importante do que é urgente. Para facilitar mais ainda, pode-se criar uma matriz para definir o grau de prioridade das tarefas. (Figura 1)

Importante: é a ação que vai contribuir diretamente para a consecução dos seus objetivos.

Urgente: é a ação que tem prazo de finalização imediato.


Figura 1: Matriz de prioridades das tarefas. 

O próximo passo a ser tomado no gerenciamento do tempo (atividades) pode ser explicado com uma frase de Peter Drucker: “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”. Agora é a hora de planejar as atividades que você priorizou para posteriormente executá-las e o seu planejamento pode ser diário, semanal, mensal, ou até mesmo anual. Vai depender da sua visão de futuro e da sua capacidade de planejamento. 

O plano (Figura 2) deve conter: 

Lista de tarefas a serem executadas; 
O grau de prioridade (importância e urgência); 
O objetivo da tarefa; 
Estimativa de tempo para realização da tarefa. 

Algumas ações que devem virar hábito:

Utilizar-se da sua capacidade analítica para transformar algo complexo em simples; 
Fazer do plano um hábito; 
Refletir sobre o plano depois de feito e executado; 
Deixar um tempo para os imprevistos. 

Figura 2: Plano de gerenciamento das atividades

Resumo

A chave para a gestão do tempo do trabalho é planejar o próprio trabalho, é basicamente: 

Definir objetivos; 
Definir ações para a consecução dos objetivos; 
Determinar prioridades; 
Determinar início, fim e tempo de duração; 
Alocar horários. 

Anderson dos Anjos
Gerente de PD&I

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