quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O que é Mentoring. Diferenças entre Coaching e Mentoring


Muitas empresas apostam no Desenvolvimento de Pessoas para alavancar seu desempenho e garantir sua sustentabilidade diante das mudanças constantes no ambiente corporativo.

O conhecimento tornou-se o principal fator de vantagem competitiva e as pessoas, detentoras do conhecimento, precisam aprimorar-se continuamente para fazer com que as empresas respondam aos estímulos do ambiente e antevejam soluções para atender às demandas do seu público, cada vez mais exigente, com rapidez e flexibilidade.

Diante desse cenário, o Mentoring ganha um papel importante dentro das organizações. De origem grega, a palavra Mentor significa “pessoa que guia, ensina ou aconselha outra; guia, mestre, conselheiro” (AURÉLIO, 2010). A utilização desse termo remonta à Antiguidade, quando o poeta Homero, em sua obra-prima Odisseia, relata a longa viagem do Rei Odisseu, que encarregou Mentor, um grande amigo da família, pela orientação de seu filho Telêmaco.




No contexto organizacional, o Mentoring é definido como “a parte da função de liderança cujo principal resultado é a aprendizagem” (BELL, 2005). Investir em um programa de Mentoring torna-se uma alternativa muito interessante para as empresas que têm o conhecimento como fator principal de seu sucesso. Nessa relação, o mentor proporciona orientação, conselho, feedback, compartilhamento de contatos, foco, direção, auxiliando o aprendiz no seu desenvolvimento pessoal e profissional. O mentor, é em geral, um membro veterano da profissão, uma pessoa experiente e bem-sucedida, com uma visão ampla, e que oferece apoio, aceitação e amizade.

Frequentemente, Mentoring é confundido com Coaching, e muitas pessoas não entendem as diferenças básicas entre eles. Na verdade, a maior distinção entre Coaching e Mentoring é que, no segundo, além de orientar, praticar junto, ensinar, há também a função de preparar pessoas para novos e extraordinários saltos qualitativos (ARAÚJO, 2012).

O Quadro 1 mostra algumas diferenças entre Coaching e Mentoring:


Quadro 1: Diferenças entre coaching e mentoring. (ARAÚJO, 2010).


O relacionamento de Mentoring precisa ter um propósito, e em geral, tem começo, meio e fim. Uma pessoa pode ter vários mentores ao longo da vida, formal ou informalmente. Não raro, essas pessoas têm os mentores como grandes amigos e mantém essa relação de amizade para o resto da vida.  
                    


                                        Escrito por: Jéssica Texeira
Diretora de Talentos.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O comportamento do consumidor


A palavra consumo tem como definição o ato ou efeito de consumir ou usar bens e serviços produzidos. Chama-se de consumidor "Todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com caráter profissional, uma atividade econômica que vise a obtenção de benefícios." (art. 2º, n.º1 da Lei de Defesa do Consumidor). 

 Lima (2012), em seu livro "Como conquistar, fidelizar e recuperar clientes", destaca a importância do consumidor para uma organização com a seguinte citação de Lipovetsky:


 “A nova era do capitalismo se constrói estruturalmente em torno de dois atores preponderantes: o acionista de um lado, o consumidor de outro. O rei bolsista e o cliente rei.” 
 (Gilles Lipovetsky).

 Focando no comportamento do consumidor, as empresas podem elaborar estratégias eficazes para desenvolver-se. Contudo, isso não é tão simples, pois, o comportamento do consumidor é estudado por diversas áreas do conhecimento, tais como Psicologia, Sociologia, Antropologia, Economia e Administração, e isso acaba gerando diferentes teorias sobre o tema. Todavia, todas convergem para um mesmo fim e, em consenso, reconhecem que o “comportamento do consumidor” estuda como os indivíduos, grupos e organizações selecionam, compram, usam e dispõem de bens, serviços, ideias ou experiências.

 O processo de tomada de decisão do consumidor não pode deixar de ser estudado pelas empresas. Seguindo esse raciocínio, Garcia, Gonzalez e Mauad (2010) citaram Sheth, Mittal e Newman (2001) e Rodrigues e Jupi (2004), pois, nesses autores estão destacados os cinco estágios pelos quais os consumidores passam quando fazem uma operação de compra, ilustrados na figura 01:



 Figura 01: Estágios do processo de compra do consumidor. 


 O estudo do comportamento do consumidor por determinada empresa é um diferencial relevante em relação aos seus concorrentes. Clientes satisfeitos se tornam clientes fidelizados gerando uma cadeia de renda para empresa. O consumidor irá usufruir dos serviços além de indica-los para outros, promovendo assim, uma propaganda “boca a boca”, que é considerada por estudiosos da comunicação um dos meios mais eficazes de propaganda. Em pesquisa sobre o Comportamento do Consumidor realizada pela consultoria Accenture ,em 2010 no Brasil, 85% dos consumidores disseram que tiveram contato com produtos e serviços por meio de pessoas conhecidas e 66% consideram essas informações recebidas relevantes para tomada de decisão na hora da procura dos serviços ou bens.

 Conhecendo e caracterizando seus consumidores, muitas empresas estão se adaptando a suas necessidades e dessa forma têm conseguido se desenvolver frente a uma sociedade consumista.

Escrito por: Wilker Brito
Analista de Marketing

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