sexta-feira, 28 de junho de 2013

Motivação e as Organizações. Você acordou hoje para quê?

O que motiva as pessoas a estarem dentro das organizações e acordarem todo dia para realizarem rotinas e hábitos aparentemente cansativos em longo prazo? Estão trabalhando a serviço de quê? Qual a razão? Existe felicidade no seu trabalho?

Calma!

Primeiro vamos entender o que é motivação. Motivação pode ser definida de várias formas, não existe definição específica, pode ser o ato de incentivar ou de inspirar um objetivo, uma razão. Assim, percebem-se dentro das organizações comportamentos diferentes e causados por razões, incentivos, motivos diferentes.

Motivação 1.0 – A motivação da sobrevivência, trazendo a base da pirâmide de Maslow, gerada por um impulso biológico: comer, beber, descansar, fazer sexo.

Motivação 2.0 - Impulso por motivadores externos ao ser: reagir às Recompensas e Punições, "se não bater a meta, não ganha comissão...". É o modelo típico utilizado pela maioria das empresas.

Motivação 3.0 -  o "Terceiro Impulso", por motivadores intrínsecos (internos): a paixão, a própria vontade de realizar tarefas, de trabalhar, independentemente de ser recompensado por fazer ou não.

De acordo com pesquisas de um grupo de cientistas de Economia Comportamental do M.I.T. – Massachussets Institute of Technology –, as pessoas se sentem mais engajadas em atividades construtivas, desafiadoras, que necessitam de sentido e propósito para sua visão de vida. Por mais estranho que pareça, a quantidade da recompensa financeira não é um fator determinante de desempenho para as pessoas. Em muitas empresas as atividades rotineiras que não necessitam de pensamento complexo, interação e inovação, são atividades mecanicistas e instrumentalistas, onde a Motivação 2.0 funciona. No entanto, no século XXI, esse modelo de motivação se mostra incompatível com a maneira que lidamos com o comportamento humano nas organizações.

Segundo Daniel Pink, um fato alarmante é que a compreensão das descobertas da ciência sobre motivação é distorcida na gestão da maioria das organizações. Um dos desafios dos novos líderes é justamente trabalhar a motivação 3.0 e tentar fazer com que estas descobertas sejam utilizadas de forma coerente através dos recentes estudos.

As pessoas procuram sentido para viver, nossa natureza é de vontade e escolha. Nesse âmbito, a motivação 3.0 exerce um papel fundamental com base nos seus três elementos:

Autonomia – a possibilidade de dirigir a própria tarefa, o próprio trabalho, a própria vida. Vale a pena ressaltar que dentro das organizações essa autonomia é interdependente, pois manter relações formais ou informais é essencial para a sustentabilidade da organização.
Excelência – vontade de ser cada vez melhor em algo relevante. Uma maestria e um domínio nas ações para superar os desafios onde ocorra uma aprendizagem constante.
Propósito – fazer a tarefa em nome de algo maior, um sentido, uma causa superior. Importante para renovar as empresas e o mundo, as organizações devem definir a própria razão de ser, o significado.

Diante desse novo cenário, muitas organizações, que ainda tomam suas decisões e levam a gestão de pessoas com base em crenças, devem se atualizar e se aproximar mais dessa nova abordagem. Esses erros fazem muitas pessoas pensarem que o trabalho deve ser algo árduo e desgastante que visa apenas uma recompensa no final.  Na verdade o trabalho deve ter um propósito, deve ser desafiador e trazer satisfação pela sua realização. “Faça o que quiser, mas faça com paixão!” típica frase de Facebook, mas se encaixa perfeitamente no contexto abordado pelo texto.

Lembram-se das perguntas no começo do texto? A intenção não é respondê-las, mas fazer com que vocês se questionem e reflitam, seja um funcionário ou o dono de uma empresa.

E aí? O que lhe motiva a estar dentro das organizações e acordar todo dia para realizar rotinas e hábitos aparentemente cansativos em longo prazo? Está trabalhando a serviço de quê? Qual a razão do seu trabalho e da sua organização? Existe felicidade no seu trabalho?

Responda para você, se conheça e então busque seus propósitos e sua felicidade!


Mateus Correia Pinheiro - Trainee da ADM Soluções

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como encontrar uma área de atuação na carreira profissional?

Um dos desafios encontrados pelos estudantes do ensino superior é definir uma área de atuação dentro do seu curso. A falta de conhecimento prático nas áreas de especialização surge como grande dificuldade, pois, muitas vezes, o aluno estuda certa disciplina, mas não conhece como é sua aplicação dentro do mercado de trabalho. Isso depende bastante de cada pessoa, pois cada uma já possui características pessoais que são relevantes na escolha de uma área de atuação. Além disso, enquanto algumas já entram sabendo o que esperar do curso, outras não conhecem bastante sobre as possibilidades de carreira.

Essa dificuldade de pôr os conteúdos em prática cresce para cursos com grandes áreas de atuação e abrangentes, como o curso de administração de empresas, em que o graduando pode atuar em diversas áreas, como marketing, finanças, recursos humanos, logística, planejamento e produção. Com essa grande possibilidade de escolhas, o graduando, muitas vezes, se encontra indeciso quanto a qual carreira profissional seguir.

Para tomar essa importante decisão, é preciso buscar autoconhecimento. Compreender quais os pontos fortes da própria personalidade, quais são suas habilidades e quais os pontos que podem ser desenvolvidos. Por conseguinte, é necessário conhecer as divisões de cada área para aplicá-las na prática, como conversar com pessoas que já atuam nesse setor ou colocar em prática algumas dessas possíveis áreas e, assim, adquirir uma visão real e crítica da situação.


Cada setor da administração precisa de pessoas com perfis diferentes. Por exemplo, o profissional de recursos humanos precisa ser paciente, resiliente e possuir uma visão humana. O profissional de marketing é dinâmico, criativo e apresenta uma visão estratégica. O especialista financeiro precisa manter o foco no trabalho sempre buscando resultado, tendo uma aptidão a controlar recursos para se chegar à máxima eficácia.

Durante a formação acadêmica, os alunos podem aproveitar as oportunidades e adquirir experiência para preencher as lacunas de sua graduação em:
1.  Empresa Júnior: durante a graduação, é uma possibilidade de aliar a teoria acadêmica à prática do mercado.
2.  Estágio: poder atuar em uma área específica, também possibilitando ir para a prática do mercado.
3.  Networking: com estudantes e professores de semestres mais avançados, o aluno pode ter uma melhor visão sobre as possibilidades de carreira. Também, conversar com profissionais já bem posicionados no mercado, que podem introduzir o que realmente é a área, e como são as atividades do cotidiano.
4. Palestras e eventos: O estudante pode ter um relato de profissionais conceituados e experientes.

O estudante não deve pensar na sua carreira levando em conta somente a questão financeira, sem levar em consideração o seu perfil e aptidão. Cada período tem uma tendência e uma carreira que hoje oferece salários altos não será necessariamente uma boa opção no futuro. Mesmo assim, dinheiro e prestígio social costumam pesar na decisão dos estudantes. É preciso refletir bastante para poder tomar decisões na carreira profissional.

Ademais, é preciso ampliar seus horizontes, não ficando preso, somente, à realidade da sala de aula. Buscar novos meios de aprofundar o conhecimento e ter a autonomia de direcionar qual caminho seguir em sua carreira trará um maior suporte para escolha da carreira profissional. Assim, o estudante sairá da teoria e examinará modos de aplicar o que se é aprendido.


Brenno Buarque e Ítalo Rodrigues
 Trainees da ADM Soluções

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