segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Inteligência competitiva. O que é e como utilizar a informação de forma inteligente.

      
   Segundo o mais recente estudo divulgado bianualmente pelo SEBRAE “Sobrevivência das Empresas no Brasil”, que avalia a taxa de sobrevivência das empresas brasileiras após 2 anos de atividade, o cenário das empresas brasileiras até o ano de 2013 podia ser considerado otimista, pois até então nosso país não havia sido “afetado” pela crise econômica mundial de 2008.

         Vista a chegada já perceptiva da crise na economia brasileira que afeta não somente grandes empreendimentos, mas também micro e pequenos empreendedores, responsáveis pelo comércio local ou mesmo exportações dos produtos regionais aqui produzidos e comercializados, é necessário o questionamento de como esses fatores externos podem afetar organizações e como se preparar para essa problemática. Esses questionamentos podem ser respondidos através de uma simples metodologia que inclui um ciclo de ações através das quais o empreendedor pode conhecer melhor como o cenário interno e externo a organização afeta sua estratégia de desenvolvimento. Essa chama-se Inteligência Competitiva e será apresentada em sequência nesse artigo.


       Segundo a definição da Strategic and Competitive Intelligence Professionals (SCIP) a Inteligência Competitiva é um programa sistemático e ético de coleta, análise, disseminação e gerenciamento das informações sobre o ambiente externo que podem afetar os planos, as decisões e a operação da organização. Este geralmente segue as etapas apresentadas abaixo:


     1.   Definir coleta de dados:

Consiste em definir as informações relevantes para a tomada de decisão. Geralmente inicia-se através do estudo do histórico da empresa no que tange a todas as áreas administrativas, orçamentos de anos anteriores, demandas de informações internas, oportunidades do mercado, Análise Concorrencial e estudo dos demais pontos de incertezas do gestor.

     2.   Coleta de dados:

Etapa responsável por levantar as informações necessárias para a tomada de decisão seguida da confirmação da veracidade dos dados e de sua importância temporal, ou seja, verificar se as informações coletadas ainda tem relevância para a empresa no momento da tomada de decisão.

     3.   Análise:

Assim que a empresa levantar essas informações, vem o momento mais crítico: a definição das ações que aproveitarão da melhor forma as informações que foram levantadas. Para tal fim, o gestor deve levantar o máximo possível de possibilidades de agir aproveitando essas informações, balanceando os custos e os resultados dessas ações buscando conhecer como essas informações podem inter-relacionar-se.

     4.   Feedbacks:

Aqui o gestor deve avaliar que resultados que suas ações trouxeram a fim de utilizar suas experiências como aprendizagem, além de utilizar essa experiência para entender que tipo de informações sua empresa ainda carece, assim então, iniciando novamente o ciclo de estudos utilizados no programa de sistemático aqui apresentado.

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Lucas Ximenes e Déborah Lima
Analistas de Marketing 2015.2
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