Imagine-se em um restaurante. Você está sozinho na mesa,
quando de repente um grande investidor senta-se à mesa ao lado. No jornal tinha
uma notícia publicada dizendo que ele viria ao Brasil disposto a investir dinheiro em uma grande ideia,
um ótimo negócio. De repente você para e pensa: “Essa é uma grande oportunidade
de vender a minha ideia, mas como?”.
Ao pedir licença e sentar-se à mesa com esse investidor,
dizendo: “tenho uma grande ideia de
negócio para apresentar ao senhor”. O Business
Man, retruca: “só vou perder 2 minutos do meu tempo com você!”. Se você não
tiver um Pitch (um método objetivo de
apresentar ideias, que surgiu como “conversas de elevador”) e um modelo do
negócio pronto... acabou, perdeu a grande chance!
Esse não é um caso tão comum, mas existem eventos só pra
isso, em que as pessoas vendem ideias ou modelos de negócios para angel chash ou investidores-anjo. São pessoas que investem em negócios, entram
como sócios e lucram durante esse período, podendo ou não ter retorno do
dinheiro investido. Basicamente, investidores que se arriscam em novos
negócios. Um modelo de negócio “é a
forma como uma organização cria, entrega e captura valor, seja ele econômico,
social ou outra forma de valor” (OSTEWALDER, 2006).
Em uma situação dessas vale a pena conhecer o Canvas. Ele é
uma de modelo de negócios criado por Alexander Ostewalder, que é dividido em
nove blocos: Segmentos de clientes, proposta de valor, canais, relacionamento
com o cliente, fontes de receita, recursos-chave, atividades-chave,
parceiros-chave e estrutura de custos.
Ele apresenta de forma clara e simplificada como funciona a
estrutura principal de um negócio, que pode ou não existir. Mas o grande
diferencial é a forma prática, fácil e rápida de testar diversos modelos de
negócios para uma empresa ou um novo projeto. Se por um acaso o negócio pode
melhorar ou precisar de alguma mudança, você fixa um post-it e escreve a
mudança e a substitui no Canvas. Ele
é muito mais prático que um plano de
negócios, porém, ambos têm sua importância e para casos diferentes.
No quadrante de segmentos de cliente, devem-se avaliar os
tipos de cliente que a empresa pretende alcançar, o esforço de suas atividades
deve ser direcionado para um segmento específico de forma que possa entender
melhor, alcançar e servir esses clientes.
Na proposta de valor
é como a empresa irá criar valor para determinado segmento de clientes e como
se diferencia da concorrência. Já nos canais, são as formas como a empresa irá
se comunicar e entregar sua proposta de valor para cada segmento de cliente,
envolvendo os canais de marketing e logísticos da organização.
No relacionamento com
o cliente é o método de interação com o público e os clientes-alvo da
empresa de forma a captar, reter, satisfazer e vender mais para clientes, além
do posicionamento e fortalecimento da marca.
As fontes de receita
são principais formas de a empresa gerar receita através de cada segmento de
cliente.
Os recursos-chave
são os principais recursos necessários para o modelo de negócios de sua empresa
funcionar, o essencial. E bem parecido com os recursos-chave são as
atividades-chave, a diferença é que neste último ele representa as atividades
essenciais para que o modelo de negócios funcione CORRETAMENTE.
Os parceiros-chave são instituições e/ou pessoas que são
importantes para o funcionamento da empresa. Por fim, na estrutura de custos irá envolver somente os principais custos
decorrentes da operação do modelo de negócios.
Ao construir um modelo de negócios, normalmente se usam
post-its e se faz o modelo atual e o ideal. Segue neste LINK alguns exemplos de modelos de negócios.
Yuri Barreto Ferreira Ribeiro
Diretor Presidente