quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Decisões sobre Pessoas: um recurso fundamental para o sucesso da sua organização.

A sorte pode exercer influência direta no sucesso profissional, em casos extremos, a má sorte pode acabar com uma carreira, porém, existem vários outros fatores que também influenciam o sucesso. Um desses fatores, talvez o mais importante, é a tomada de decisão sobre pessoas.

As tomadas de decisões sobre pessoas estão inerentes em nossas vidas, seja no âmbito pessoal ou profissional. Desde o início da carreira profissional essas decisões influenciam o rumo do indivíduo para o sucesso. Na vida pessoal, cultivamos amizades que duram a vida inteira (na faculdade, na pós-graduação, na igreja, no bairro em que vivemos). Conhecemos e nos casamos com pessoas que serão nossos parceiros de vida. E, no ambiente de trabalho, não é diferente, começamos a tomar decisões sobre pessoas, sejam elas colegas, clientes ou fornecedores.

Ao alcançar o posto de gestor, começa-se a trabalhar por meio de outras pessoas. Daí, portanto, as  decisões sobre essas pessoas passam a ser essenciais para o desempenho da unidade sob a responsabilidade do gestor. As empresas que apresentam uma boa capacidade decisória geralmente possuem os melhores e mais assertivos resultados em comparação àquelas que tomam decisões não calculadas, gerenciando os possíveis riscos. Provando isso, Jim Collins, de “Empresas feitas para vencer”, publicou uma pesquisa em seu livro chamado “do bom ao excelente” na qual mostra os princípios que explica a diferença entre empresas com um desempenho semelhante que mantém o sucesso mesmo em situações de crise e outras que não. O resultado foi que os gestores das empresas que obtêm sucesso, focam em pessoas, enquanto os outros não.

Com uma boa decisão sobre pessoas, as empresas podem alavancar os resultados de seus funcionários, fazendo com que eles possuam autonomia para capacidade de realização de suas atividades da melhor forma possível. Os resultados serão aperfeiçoados quando os candidatos são selecionados para o cargo certo na hora certa de acordo com suas competências, isso otimizará os resultados dos colaboradores e consequentemente da organização.

Agora, por que essas grandes decisões são tão difíceis?
As empresas geralmente não dão a devida importância a essa questão, e quando dão, não estão preparadas para isso. Tomar decisões sobre pessoas é um assunto complexo e para obter-se êxito é preciso se atentar a uma série de fatores, são esses:
  • As probabilidades não estão a nosso favor;
  • Avaliar pessoas para cargos complexos é por natureza difícil;
  • Algumas predisposições psicológicas influentes prejudicam a qualidade do processo de tomada de decisões;
  • Incentivos ruins e conflitos de interesses sem dúvida podem sabotar essas decisões.
Todos esses pontos trazem risco a tomada de decisão. Existe somente um pequeno número de profissionais excepcionais, por isso, é bem mais provável que contratemos um profissional médio do que um profissional excepcional. Avaliar pessoas para cargos complexos é por natureza difícil, um candidato pode ser perfeito para um cargo hoje e daqui a seis meses, com as mudanças continuas e dinâmicas do mundo corporativo, não ser mais adequado. Existem também as predisposições psicológicas que prejudicam a assertividade do processo, como os julgamentos precipitados e impensados, rotulação entre outros. Por fim, os incentivos ruins e conflitos de interesses dificultam a avaliação de pessoas porque mascaram a realidade de um candidato.


Cabe aos gestores evitar esses tipos de armadilhas adotando a estratégia que mais se adequa a organização. O primeiro passo é transformar a tomada de decisão sobre pessoas em um processo com importância estratégica para empresa, desde decisões de níveis hierárquicos baixos até os maiores níveis da organização. Pessoas são o principal ativo de uma organização, e saber como utilizá-las de maneira correta poderá ser a chave do sucesso da organização. 

“Primeiro embarque no ônibus as pessoas certas, desembarque as pessoas erradas e coloque as certas nas poltronas certas; em seguida, decida para onde deva conduzir o ônibus.” Jim Collins.

Diretoria de Talentos 2015.2
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